sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Viagem a Nova York - Capítulo 1

Hoje, dia 10/11/2008, estou a exatos 69 dias para a sonhada viagem à Nova York. E hoje também inicio uma série de posts que contarão os fatos mais importantes do antes, durante (se possível) e depois da viagem.

Para começar, devo confessar que esta viagem não foi planejada. Ela aconteceu por acaso, devido a um incidente (e quase acidente) ocorrido na nossa viagem à Miami e Orlando, visitando os parques da Disney, em janeiro desse ano. Tudo começou no dia 18/01/2008, uma sexta-feira, no aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, embarcando em um Boeing 767-300 rumo a Miami, com conexão em Wahington-DC. Naquela noite, o primeiro cancelamento do vôo ocorreu devido a falhas nos sistemas de comunicação da aeronove, que impediam a decolagem. Desembarca todo mundo, pega mala, pega táxi e lá fomos nós para o Hotel Glória, localizado no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro. Tudo pago pela United Airlines, obviamente. No dia seguinte, um sábado dia 19/01/2008, retornamos ao aeroporto em ônibus disponibilizados pela empresa aérea. Chegando no Galeão, tivemos que passar por todo o processo de embarque de vôo internacional novamente. Entramos no avião e novamente nada de partir. Finalmente fomos comunicados pelo comandante que ele estava tendo problemas para dar a partida na turbina da direita. Ainda me lembro de um gaiato dos bancos de trás que sugeriu que descessemos para a fazer pegar no tranco, empurrando o avião. A gargalhada geral serviu para amenizar um pouco o stress que já se instalava. Este mesmo clima de apreensão, revolta e impaciência culminou em uma discussão calorosa entre a chefe das comissárias e um grupo de passageiros brasileiros. Depois de finalmente ter conseguido ligar a tal turbina que não "pegava", terminamos o táxi e decolamos. Menos de um minuto após a decolagem, sem nem ao menos ter recolhido o trem de pouso, soam alarmes e piscam luzes dentro do avião. Os comissários se levantam de seus assentos com lanternas e extintores de incêndio nas mãos. O avião retorna e faz um pouso de emergência no Galeão. Como a aeronave ainda encontrava-se pesada, pois não havia dado tempo de esvaziar os tanques de combustível, o pouso foi extremamente duro estourando dois pneus e travando os freios. Desta vez voltamos para casa a fim de pensarmos se devíamos ou não insistir na viagem. Chegamos à conclusão que, apesar de todos os percalços, iríamos embarcar a qualquer custo. Voltamos ao aeroporto no domingo, dia 20/01/2008, e conseguimos endossar nossas passagens para a American Airlines. Finalmente conseguimos embarcar e viajar em paz...


Duas semanas depois, quando já havíamos retornado ao Brasil, recebemos da United Airlines, a título de um pedido de desculpas, um crédito de oitocentos dólares para cada um de nós, que deveria ser usado em um prazo máximo de um ano. Daí a razão desta nova viagem. Pelo menos para as passagens aéreas já tínhamos quase todo o valor. Faltava escolher o destino, e tinha que ser para os Estados Unidos, uma vez que, daqui do Brasil, a United somente voa para aquele país. Eu e minha filha queríamos voltar à Disney. Fomos votos vencidos. Minha mulher queria ir para a costa oeste: Los Angeles, Hollywood, Las Vegas... Chegamos a um denominador comum: NOVA YORK! A capital do mundo. A maior e mais diversificada metrópole do planeta. Como diz a música: "... city that never sleeps". A Big Apple!